sexta-feira, 23 de julho de 2010

Soneto do Amigo - Vinícius de Moraes

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Aprendendo a fazer um blog

Confesso em primeiro lugar que nunca havia feito isso antes... então ainda estou aprendendo!!!
Não aguardem muitas novidades agora... deixa eu aprender a mexer nesse treco primeiro!